sábado, 22 de janeiro de 2011

As incertezas de uma noite diferente


Hoje até choraria se tivesse vontade
Nem descobri a noite ainda
E tantos já dormem...
Enquanto isso a maldade, a inocência e a insegurança
Correm em letras, e formas e sentidos
Diante dos dias fugazes...
Não dos dias comuns, mortais
E sim daqueles morosos de minha cabeça.
Como compreender o que não se forma?
Que palavra sem letra se escreve?

Neguei a vossa vontade
Para não entristecer a minha,
Em nossos caminhos espinhos se lançam
Em belas rosas...
Nos caminhos são tantas pedras
Entre paredes podem haver janelas
E ao vazio bons pensamentos
Como entender o que pensas
Se são tantos pensamentos ao mesmo tempo?
O tempo é curto,
Mas há tempos que não escrevia...
O tempo é lento,
Mas já se passaram tantos dias...
O tempo é longo,
Mas, quanto tempo ainda haverá?





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