terça-feira, 22 de outubro de 2013

Impassível diante de meu próprio Dragão

Assim sentia... tantas coisas "incompreensíveis"
Das quais, hoje apenas imagino existir...
Sinto assim, frio ou calor
Raras vezes, nos novos lugares
Mas não há nem mesmo novos lugares para existir...

Não há mais nada, e tudo apareceu de repente
Como se nunca tivesse visto...
Estive em coma (talvez), perdido em um único olhar distante
Hoje, olho para os lados e tantas peças estão presentes,
Bocas falantes, ouvidos atentos, corpos despertos, espertos!

Da janela daqui, vejo logo ali
Tanto movimento, sem sentimento
Sem dramas, sem ligações
Sem faltas, sem saudades... que maldade!

O expirar é frio, quase congelante,
Ahh!! tempo bom!
E que só se esquente, lá... distante!