Muitos caminhos, vários destinos,
Cruzando-se infatigavelmente
E o encontro ao inimigo será inevitável
Enquanto encontrar alguém será possível
Mas pouco provável...
Tolos desejos insondáveis e desastrosos
Belas faces horríveis máscaras, irmãs gêmeas,
Amores de esquinas, de manobras viciosas,
Vozes irritantes, gemidos inesquecíveis,
Subterfúgios, medo, fúria, paixões...
O tempo de antes é agradável à memória
E as imagens são memoráveis nas fotografias...
Difícil jogo moderno
Todo amor, toda dor,
Envolto na neblina poluente, dessa podre necrópole
De belos caminhos trilhados, e luzes por todos os lados...
Se épocas de festa e fartura,
Semanas de frio e destruições...
Mas enquanto uns declaram
Sua devoção maquiada nos templos edificados pelo homem
Outros recitam seu amor, com copos,
Aos remédios paliativos...
Aqui dá pré ver,
Bravos homens alienados e impotentes
A fazer críticas há todos os instantes,
Do outro lado ociosas mentes brilhantes...
E os romances alucinantes de verão,
E a demagogia podre no mês de outubro,
Enganam a nós, que só enxergamos com os olhos...
Cidade de varias faces,
Cidade do livro aberto
Com paginas arrancadas...
Cidade...
Amor...
Corrupção...
Dignidade...
Ódio.
Compartilhando a sensação térmica/ espiritual/ sensitiva de onde me enconto..
Muito lindo Nelson...Adorei
ResponderExcluirse um dia públicar um livro,
já tens uma fã
"EU"
Quem sabe não publicamos algo juntos...
ResponderExcluirfico feliz pelo "fã".. rs..
Abraço!!