terça-feira, 15 de setembro de 2009

CIDADE OITOCENTOS...

Muitos caminhos, vários destinos,
Cruzando-se infatigavelmente
E o encontro ao inimigo será inevitável
Enquanto encontrar alguém será possível
Mas pouco provável...


Tolos desejos insondáveis e desastrosos
Belas faces horríveis máscaras, irmãs gêmeas,
Amores de esquinas, de manobras viciosas,
Vozes irritantes, gemidos inesquecíveis,
Subterfúgios, medo, fúria, paixões...


O tempo de antes é agradável à memória
E as imagens são memoráveis nas fotografias...


Difícil jogo moderno
Todo amor, toda dor,
Envolto na neblina poluente, dessa podre necrópole
De belos caminhos trilhados, e luzes por todos os lados...


Se épocas de festa e fartura,
Semanas de frio e destruições...
Mas enquanto uns declaram
Sua devoção maquiada nos templos edificados pelo homem
Outros recitam seu amor, com copos,
Aos remédios paliativos...


Aqui dá pré ver,
Bravos homens alienados e impotentes
A fazer críticas há todos os instantes,
Do outro lado ociosas mentes brilhantes...


E os romances alucinantes de verão,
E a demagogia podre no mês de outubro,
Enganam a nós, que só enxergamos com os olhos...


Cidade de varias faces,
Cidade do livro aberto
Com paginas arrancadas...


Cidade...
Amor...
Corrupção...
Dignidade...
Ódio.










Compartilhando a sensação térmica/ espiritual/ sensitiva de onde me enconto..





2 comentários:

  1. Muito lindo Nelson...Adorei

    se um dia públicar um livro,
    já tens uma fã

    "EU"

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  2. Quem sabe não publicamos algo juntos...
    fico feliz pelo "fã".. rs..
    Abraço!!

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